Ana Maria Cemin – Jornalista – 22/04/2024
O coronel Naime está preso desde o dia 7 de fevereiro de 2023 e encontra-se no Presídio Papuda, em Brasília. Até então, o coronel comandava o Departamento Operacional (DOP) da Polícia Militar do Distrito Federal. O que levou Naime ao cárcere foi a sua atuação nos dias 8 e 9 de janeiro, sendo que ele estava de licença desde o dia 03/01/2023, ou seja, antes das informações de que haveria manifestação no dia 08/01 serem divulgadas, e o seu substituto era o coronel Paulo José.
Para a sua infelicidade, em 8 de janeiro Naime foi chamado pelo gabinete do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha de Barros Junior, para controlar a confusão da Praça dos Três Poderes. E, mesmo de férias, atendeu a esse pedido feito após às 16h, quando os três prédios já tinham sido invadidos.
Naime chegou por volta das 17h40 no teatro de operações e assumiu o comando das tropas, mudou a estratégia utilizada e, em aproximadamente meia hora, fez retornar a ordem no local. O que comprovou não ser necessária a intervenção federal, pois os policiais militares já tinham conseguido conter a situação.
Responder à pergunta do título é fundamental, porque há um mistério que cerca todos os acontecimentos do 8 de janeiro e, com certeza, o tempo trará todos os elementos para montar esse quebra-cabeça.
O coronel Naime é, sem dúvida, uma das peças essenciais, porque ele não era manifestante e, sim, aquele que foi chamado por Ibaneis por ter mais experiência para garantir a segurança das pessoas e trazer ordem ao local.
Na manhã seguinte, dia 9 de janeiro de 2023, também foi o responsável por encaminhar os acampados da frente do QG para os mais de 40 ônibus. Ele esteve à frente de vários movimentos para conter incidentes maiores, conforme lhe foi determinado pelos seus superiores, e hoje, dia 22 de abril 2024, ele é acusado de cometer os mesmos cinco crimes dos manifestantes já julgados que, em sua maioria, foram sentenciados pelo Supremo Tribunal Federal a 14 e 17 anos.
O que fez o governo atual entender que um funcionário público chamado para conter manifestantes, cumprindo o que lhe foi ordenado, fosse igualado aos manifestantes? Quem o coronel Naime contrariou para ser mantido preso no Papuda?
Entrevistei Mariana Fiuza Taveira Naime, 38 anos, casada desde 2015 com o coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, 51 anos. O casal tem uma grande família, com seis filhos entre 10 a 27 anos, sendo quatro dele e dois dela.
A conversa com Mariana Naime tem o objetivo de trazer luz a esse curioso episódio da nossa República. Ela é formada em Direito e trabalhou oito anos na Câmara Federal e um ano no Ministério da Justiça. No final de 2022 largou tudo para empreender na área de segurança e vigilância. O marido entraria na reserva no final de 2023 e a expectativa dos dois, para 2024, era de tocarem juntos o negócio de família. Dessa forma, Mariana poderia dedicar mais tempo ao seu filho mais velho, Matheus, que sofreu hidrocefalia e apresenta uma deficiência que demanda atenção.
SEGUE O RESUMO DE UMA PRIMEIRA CONVERSA COM MARIANA:
“Meu marido está preso no Complexo da Papuda, num setor reservado aos militares, e eu o visito todos os finais de semana, uma hora no sábado e uma hora no domingo. Os filhos podem visitar somente nas datas comemorativas, ou seja, em mais de um ano ele pode ver os filhos somente quatro vezes.
Com a prisão, temos custos altos com advogados e como nós sempre fomos uma grande família, com muitas despesas, quando surgiram todos esses problemas após o 8 de janeiro não estávamos preparados com reservas.
O primeiro impacto foi muito grande e, mesmo que num primeiro momento alguns escritórios nos procuraram para nos apoiar e oferecer serviço, depois de cinco meses preso veio a notícia do bloqueio do salário e dos bens dele, além da suspensão da função pública. Durante seis meses não tínhamos recursos, ficamos realmente num sufoco.
Depois disso ocorreu o desbloqueio, mas quando o soldo voltou, foi reduzido a 35%, pois foram retirados valores agregados, além de outros que só são pagos para os policiais, bombeiros e militares que estão na ativa. Além disso, do salário é descontada a pensão em folha de pagamento para os três filhos menores do meu marido.
PRESO NO BATALHÃO
Antes de Naime ser levado para o Papuda, estava recolhido num batalhão militar, em alojamento que não tem aspecto de presídio. No presídio, meu marido está trancado numa cela, cumprindo todos os horários como se fosse um condenado.
A transferência para o presídio ocorreu com a prisão dos outros militares no mês de agosto de 2023. Ele foi o único escolhido pela Justiça para ser mantido preso no Papuda, enquanto todos os outros policiais do DF estão em batalhões. Eu não entendi até hoje o porquê de o levarem para o presídio, porque ele não é diferente dos outros. Existem diversos batalhões em Brasília, poderia alocar cada um em um batalhão diferente sem problema nenhum.
Vale lembrar que os Coroneis presos em agosto de 2023, já estão soltos, e Naime que foi o primeiro a ser preso, segue detido há 15 meses, tendo seu pedido de liberdade reiteradamente, negado.
ONDE ESTÃO OS INFILTRADOS PRESOS PELO NAIME?
A grande questão é o porquê o meu marido está preso. Num primeiro momento, alegaram que a prisão era necessária para evitar uma suposta fuga. E aí eu pergunto: fuga de alguém que estava de férias e abriu mão de seu descanso para ir até a Praça dos Três Poderes para trazer a ordem e que, inclusive, efetuou prisões de alguns vândalos? Fugir de quê e para quê?
Naime foi ferido no combate no dia 8 de janeiro, com queimadura de segundo grau provocada por rojões. Ele conseguiu prender esse rapaz que o atingiu com rojão, além de outro, mas ambos não foram levados para o Papuda. Inclusive, Naime me disse que um deles dominava técnicas de guerrilha, portanto não era um manifestante.
O veículo de comunicação Metrópole fez fotos de dois indivíduos presos por Naime, nos forneceu e entregamos para policiais penais, mas eles não identificaram nenhum preso com aquelas características. Até hoje não conseguimos localizar onde eles estão e ficamos sem entender a razão do sumiço desses dois infiltrados.
TRATAMENTO DE SAÚDE
Em dezembro de 2022, Naime estava no auge do cansaço, com problemas de sobrepeso, diabetes, hipertensão e início de insuficiência renal. Esses problemas de saúde vinham complicando e peguei no pé do meu marido para que ele parasse um tempo para se tratar.
As férias dele foram marcadas ainda em dezembro de 2021 (um ano antes), justamente para dezembro de 2022, junto ao Departamento Pessoal da Polícia Militar. Porém, como a eleição de 2022 estava muito polarizada e o clima estava tenso, o comando da PM determinou que ele adiasse as férias e fizesse o planejamento e coordenação da segurança do evento de Posse Presidencial.
O pedido é compreensível, porque o Naime é o coronel com maior experiência operacional dentro da Polícia Militar do Distrito Federal hoje. Comandou várias polícias, como BOPE, Choque, Patamo, Canil e demais, tendo conhecimento de todas as unidades, portanto tem a expertise para coordenar a segurança de grandes eventos. Além disso, também tinha experiência de combater turbas em manifestações, controlando ações dos black blocs, por exemplo.
Naime acatou as ordens, mas pediu para sair de férias no início de janeiro e explicou que não tinha condições para continuar mais, por estar no limite das suas forças. Ficou acertado que ele entregaria a posse presidencial e entraria imediatamente de férias, porém, como ele tinha licença recompensa e abonos, emendaria tudo.
A posse encerrou no dia 2 de janeiro e no dia seguinte ele saiu das atividades profissionais para retornar para a PM somente em meados de fevereiro. Quem o substituiu foi o coronel Paulo José Bezerra.
RESPONSÁVEIS PELA SEGURANÇA DO DIA 8/01
A responsabilidade pela manifestação do dia 8/01 era do 1º Comando de Policiamento da PMDF, que tinha a frente coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues.
No entanto, Naime, já em férias, foi procurado pelo coronel Paulo José, seu substituto, que o informou sobre a invasão do Congresso Nacional. Ele ficou muito assustado e disse: “O que posso fazer daqui para ajudá-los? ”. Logo em seguida, passou vários números de telefone para Paulo José, mas não ficou bem. Estava visivelmente tenso e não entendia como poderia ter ocorrido a invasão.
Lembro que ele dizia que nada justificava aquela situação na Esplanada, por toda a experiência que ele tinha dentro da Polícia Militar no Distrito Federal. Movimentos com muito mais pessoas, como por exemplo, o de 7 de setembro, que reuniu 1 milhão de participantes, não apresentaram problema. Teve uma situação de caminhoneiros, na qual tentaram invadir a Praça dos Três Poderes, forçando a grade de contenção, e a PM sempre conseguiu conter e nada de grave aconteceu. Isso foi em 2021, em protesto contra o STF.
Ele realmente não compreendia a razão dos prédios públicos estarem invadidos na Esplanada, e se questionava como conseguiram acessar esses lugares que ficam no coração de Brasília.
GOVERNADOR TIRA NAIME DAS FÉRIAS
Depois de 20 minutos da ligação do coronel Paulo José, Naime recebeu outra ligação, dessa vez do Gabinete do Governador do DF, pedindo socorro e informações do que estava acontecendo na Esplanada.
De imediato explicou que estava de férias, que não acompanhou planejamento, muito menos coordenação e execução do ato e que não sabia absolutamente de nada que estava acontecendo. “Faz meia hora que soube das ocorrências na Esplanada”, disse ao telefone, e a assessora do Governador desligou o telefone.
Não demorou muito para a mesma pessoa do Gabinete do Governador voltar a ligar e perguntou se ele estava em Brasília e se tinha condições de ir para a Esplanada conter a situação. Naime respondeu que poderia desde que fosse determinado pelo governador, pois estava afastado de suas funções.
E assim foi: recebeu a ordem por volta das 16 horas, teve tempo apenas para se fardar, pegar seus equipamentos, deslocar e assumir o comando das tropas especializadas.
Por volta das 18h10, Naime conseguiu reestabelecer a ordem na Praça dos Três Poderes.
Para obter o sucesso, Naime reposicionou todo o efetivo, mudou a estratégia, foi para cima da cúpula do Congresso onde havia um grande confronto com manifestantes. Em momento algum entrou nos prédios públicos, porque já tinha tropas convencionais dentro e estava sendo efetuada a evacuação dos prédios. A estratégia que ele usou foi reagrupar as tropas especializadas para que fosse feita uma linha única com o objetivo de fazer a varredura da Esplanada, ou seja, ele conseguiu de forma estratégica e eficiente restabelecer a ordem na Esplanada.
INTERVENÇÃO FEDERAL
Ali na Praça, Naime foi informado da Intervenção Federal e que o interventor era Ricardo Cappelli. De pronto, Naime mandou uma mensagem se colocando à disposição, informando que estava no local apesar de estar em período de férias.
Naime pensou que Cappelli (um jornalista e político), poderia ser um policial experiente para estar ali à frente daquele momento. Não obteve resposta e seguiu com o plano de varredura.
O cordão de varredura da Esplanada chegou na altura da catedral, local em que Naime encontrou Cappelli junto com o subcomandante-geral da PMDF, Klepter Rosa Gonçalves, e o Comandante Geral, Fábio Augusto.
Naquele momento em que as tropas de Naime chegavam à catedral, as munições não letais estavam acabando e ele já tinha dado ordem de reabastecimento dos bornais com as munições, porém, pela excepcionalidade do dia, acabaram praticamente todas as munições e foram buscar reposição no batalhão do setor policial.
Então pediu para a tropa convencional ir avançando com os manifestantes, enquanto a tropa especializada e armada permanecia na retaguarda. A intenção era evitar o confronto, porque se viesse a ocorrer, o único armamento disponível era das tropas especializadas que estavam sem a munição não letal. Ou seja, teriam que usar munição letal, o que seria um desastre.
CAPPELLI GRITA COM NAIME
Ao se encontrarem, Cappelli perguntou ao Naime a razão de não estar avançando com a tropa especializada, só com a convencional. Meu marido explicou que era para evitar derramamento de sangue e mortes.
“Será o pior cenário que o senhor pode imaginar. Nós não podemos fazer isso agora. A estratégia é usar a técnica que nos permite ir avançando com a tropa convencional e, na retaguarda, temos a especializada. Vamos usar de outros meios, de outras técnicas, até que chegue a munição não letal para recarregar os armamentos”, disse ele a Cappelli.
Nesse momento, o interventor entrou em confronto com Naime dizendo que quem dava ordens era ele. “Estou te dando ordem para você avançar com as tropas especializadas imediatamente”, disse energicamente. “Doutor, eu não posso cumprir uma ordem ilegal, porque vai ter morte. A técnica e a lei não me permitem fazer isso”, declarou Naime.
Esse foi o primeiro confronto do Ricardo Cappelli com coronel Naime, na altura da catedral, presenciado pelo Klepter, que naquele momento estava no lugar do comandante-geral da PM e não reagiu, não protegeu sua instituição de uma crise ainda maior e nem tão pouco seus “homens”. Klepter estava numa função hierarquicamente superior do Naime, mas fingiu que não ouviu nada. Ficou calado e aceitou a ordem desproporcional do Cappelli. Naime não.
Meu marido aplicou o que determina a técnica de contenção evitando sangue e quando chegou na altura da Rodoviária, a situação da Esplanada já estava controlada e estabilizada.
INVASÃO DO QG
Dentro do teatro de operações, mais uma vez o Cappelli apareceu junto com o Klepter, entre a Rodoviaria e o setor hoteleiro, por volta das 21 horas do dia 8 de janeiro, determinando a Naime a relocação da tropa para entrada no QG para prender todo mundo. Naime, no entanto, alegou que não tinham autonomia para entrar na área do Exército.
Novamente Cappelli usou da autoridade de interventor nomeado por Lula para afirmar que ele dava ordens e que Naime apenas deveria cumprir. “Dentro de meia hora, leve todo o seu pessoal para o QG”, ordenou. Klepter novamente ficou calado e Naime desmobilizou o pessoal e seguiu para o QG com as tropas.
Chegando no QG, Naime se encontrou com o comandante geral do PMDF, Fábio Augusto Vieira; secretário executivo da Segurança Pública do DF, Fernando de Sousa Oliveira; além de Klepter e Cappelli.
Enquanto Cappelli dava ordens para entrar no QG ainda naquela noite de 8 de janeiro, Naime argumentava que isso não poderia ser feito, porque poderiam ocorrer mortes. “Nós não sabemos quem são as pessoas que estão no QG, se estão armadas, não sabemos como será a recepção aos nossos policiais. Existem muitas barracas no local, com todo tipo de pessoas, inclusive crianças e idosos, uma invasão em local sem luminosidade, com pedras portuguesas soltas, não haveria condução técnica, sem a possibilidade de um resultado muito grave”, mais uma vez, Naime tentava orientar o interventor nomeado por Lula.
Logo em seguida, apareceu o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, comandante Comando Militar do Planalto. O general disse a Cappelli que a Policia Militar não entraria no acampamento naquela noite, o que desencadeou uma nova discussão.
ATÉ O DIA 8, EXÉRCITO DEFENDEU ACAMPADOS
Foi então que Naime chamou a atenção de Cappelli, para que este observasse a posição dos tanques e dos homens do exército: não estavam virados para dentro do QG, mas para fora do QG, e isso sinalizava que impediriam a invasão pela polícia. “Se insistirmos nessa estratégia, nós vamos entrar em choque com as Forças Armadas. O general já nos avisou para não avançarmos para dentro do QG”, disse Naime.
Posteriormente, o general Dutra mandou chamar o interventor de Lula e o comandante Fábio para uma reunião dentro do quartel do exército, da qual o meu marido não participou e nem sabe o que foi conversado.
Da reunião saiu o acordo de entrar no QG às 6 horas da manhã do dia seguinte, 9 de janeiro, e ficou determinado que Naime estaria à frente da remoção do pessoal. Naime alertou o Cappelli de que a desmobilização total das tropas naquela madrugada interromperia a situação flagrancial dos manifestantes. Na sua visão era necessário manter uma tropa mínima no local para que as buscas pelos delituosos e vândalos continuassem. Nada foi dito ao meu marido sobre prisões. Seria uma evacuação, assim como foi feito na Esplanada.
EVACUAÇÃO DO QG
Até chegar na manhã seguinte no QG, para executar as ordens de remoção dos manifestantes, Naime não sabia que os manifestantes sairiam do local em ônibus fornecidos pelo Governo Federal. E quando lhe foi dito, a informação era de que sairiam em ônibus para uma triagem a ser feita na Granja do Torto, no meio do caminho mudou para a sede da Superintendência da Polícia Federal que não tinha condição física alguma de receber 40 ônibus lotados de manifestantes. Lá informariam nomes, endereços e seriam liberados.
Feito o trabalho no QG, Naime se deslocou para a Superintendência da Polícia Federal e constatou que o local não comportaria os mais de 40 ônibus com mais de 2 mil pessoas. Começou, então, a busca por um local que pudesse abrigar o contingente de pessoas que já estava embarcada e a caminho da Superintendência.
Ao perceberem o improviso das autoridades, e na tentativa de evitar novo confronto, Naime juntamente com o Delegado Chefe procuraram um lugar que comportaria tantas pessoas por um período relativamente longo.
Desde o inicio, a preocupação do Naime era evitar que os ônibus ficassem parados com os manifestantes no estacionamento da PF, pois as pessoas estavam visivelmente eufóricas e assustadas, sem saber o que lhes aguardavam.
Respeitando a hierarquia, Naime ligou para Klepter, que estava junto com Capelli, e informou que a Superintendência da PF não estava preparada para receber os 40 ônibus. Disse ainda que daria ordens ao comando do Batalhão de Trânsito, que escoltava a caravana, para conduzir mais lentamente os veículos para dar tempo de arrumar o novo local e a recepção dos ônibus para a triagem.
O grupo de delegados que se encontrava na PF entendeu que o lugar mais adequado seria a Academia de Polícia, que ficava num lugar bem distante dali, mas que tinha galpões para acomodar aquele número de pessoas.
“ONDE ESTÃO OS ÔNIBUS?”
Antes de saírem da Superintendência da PF, Cappelli chegou no local e disparou a cobrança: “Cadê os ônibus, Naime? ”, e quase foi as vias de fato com o meu marido.
Ele gritava com Naime dizendo que ele não tinha autonomia para tomar decisões, que quem mandava ali era ele, isso tudo na frente da tropa, o desmoralizando de forma extremamente desonrosa.
Meu marido tomava decisões técnicas e a posição do seu superior, o subcomandante Klepter, que presenciava há dois dias as atitudes do Cappelli, sem dizer uma só palavra gerou muita dúvida sobre a sua coragem na liderança, ou melhor, a sua covardia. Porém, as coisas começaram a ficar mais claras: dois dias depois do 8 de janeiro, Cappelli promoveu Klepter a comandante geral da PM, e exonerou Naime da sua função de chefe do DOP, mesmo ele estando em seu período de férias. Também exonerou o substituto do Naime, Paulo José.
A matéria segue em outro capítulo.
O Coronel Naime não fez nada de errado e é um injustiçado do “8 de janeiro”. O Capelli é um incompetente, e como todo esquerdista, não sabe o que fazer numa área tão técnica como a Segurança Pública.
LIBERDADE PARA O CORONEL NAIME!
Bem interessante, quero saber da continuidade que virá no próximo capítulo. Quanta coisa absurda aconteceu nesses dias. Muitas injustiças. A cabeça fica funcionando. Precisamos ajudar a libertar o pessoal do 08 de janeiro. Fica evidente que interesses pessoais muitas vezes estão acima dos princípios. Muito triste.
Manda mais essa denúncia para o Congresso Americano.
Chocante o relato. De fato, neste mundo há homens e ratos covardes.
Cel. Naime, Deus dê ao senhor resistência para suportar tamanha violência e injustiça por parte desses agentes do governo mais corrupto da história do Brasil.
A COMPETÊNCIA DO CORONEL NEME É INQUESTIONÁVEL , suas ações mais ainda , inclusive prendendo bandidos infiltrados que foram soltos por aqueles que realmente montaram o golpe .
📌8 de Janeiro/ 2023 ⚠️
Coronel Naime não queria mortes e ao contrário do que seu ‘superior’ ordenava, procurou defender ao máximo as pessoas do 8 de Janeiro.
Como diz o Ordenamento Juridico, ‘Ordem manifestamente ilegal não se cumpre’, pois tal situação configura causa excludente de culpabilidade.
O Coronel Naime permanece preso na Papuda por seguir a lei e por ser um militar que contrariou as ‘ordens superiores’ de quem tinha nas mãos, sob o seu comando, a vida de mais de dois mil patriotas.
**E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. ‘João 8:32
Nosso país perdeu um dos seus bens mais preciosos. A liberdade.
Essa gente, esquerdistas, todos, os envolvidos nessa tramóia absurda de tomarem o Poder Criminosamente na Fraude, e, na raça, dentro, das tão enfadonhas 4 linhas defendidas (pois temos sim, juristas sérios e tementes.), pelo Presidente de fato, reeleito,(JAIR MESSIAS BOLSONARO), serão punidos! E pior, pela JUSTIÇA DIVINA, LEI da causa e efeito. Essa, é FODA!! Ninguém escapa. Questão de tempo! Ângelo Vaz
O Cel. Naime foi injustiçado. Ele deu tudo de si, é fato. Só não concordo com a posição da Mariana Naime em ficar acusando os outros Cels. e tentando manchar suas reputações. Não é assim, tentando empurrar outros para o precipício que tudo vai ficar bem. TODOS os Cel. são dignos e TODOS fizeram sua parte. O que houve com o Naime, e foi bem explicado, foi o ego inflado do interventor, que, mesmo sem ter uma mínima experiência, o que é “normal” nesse desgoverno. quiz que suas ordens arbitrárias fossem cumpridas e isso gerou essa perseguição …
Vejo que aqui é mais uma longa história que se arrasta sem solução, Não tem como negar que a um jogo de interesse por trás de tudo isso infelizmente Mariana e seus filhos estão pagando um preço alto também juntamente com o marido coronel Naime, acho que foi tudo planejado, e muito bem planejado e o coronel não trazia segurança para aqueles que estavam à frente do comando geral naquele momento acredito que Naime não deveria estar preso, e que é mais uma injustiça em nosso país talvez por discordar daqueles que assumiram o poder não sei! Bom tudo que está acontecendo em nossa Nação é no mínimo revoltante pessoas inocentes sendo presas assim como eu fiquei 11 meses 7 dias dentro do papuda e muitos ainda estão lá sem nenhuma previsão de sairem, pessoas sendo presas em todos os cantos do país perseguidos jornalistas pessoas comuns todos os cidadãos de bem e isso nos deixa indignados, então, Eu te pergunto, onde estão aqueles que deveriam defender os nossos direitos porque uma coisa é cometer um crime que esteja dentro da nossa Constituição e pagar por ele, e outra coisa é ser punido fora da lei e ninguém fazer nada; e ainda vem um sujeito arrogante, prepotente, ditador dizer que tudo o que está fazendo em nosso país é em defesa da democracia!!! Espero que a verdade apareça para todos nós, e que as coisas se resolvam para que nós tenhamos de volta a ordem e o progresso em nosso meio!!!
Deus abençoe a nossa Nação!!!