Pastor Jorge prefere morrer a ficar trancado no Papuda

Pastor Jorge com os seus cinco filhos.

Com o caldo de cana, Jorge sustentava a casa e pagava o aluguel da igreja do interior, onde pregava.

Mesmo preso no Papuda há quase um ano, continua mantendo a igreja aberta com a ajuda da família e de um pastor que vai até a comunidade aos domingos. Ele sabe que a população precisa da palavra de Deus.

Jorge com a esposa Creusa. O casal tem cinco filhos e, mais recentemente, tem um bisneto.
O preso político está há um ano sem ver a sua mãe e teme não conseguir ver a Dona Ondina Maria dos Santos com vida.

O bisneto Rael nasceu e Jorge não conhece. A neta é mãe solteira e mora com ele e a esposa.
Nesta cartinha, Jorge diz preferir morrer a continuar preso no Papuda.
Nessa carta, Jorge conta como foi difícil o momento em que o colega de cela Jorginho Cardoso, de 62 anos, tentou suicídio por ter sido condenado a 16,5 anos de prisão pelo Alexandre de Moraes e demais ministros do Supremo Tribunal Federal.
Aqui, o pastor fala de suas conversas com Clezão e da promessa feita de batismo do patriota falecido e da família quando saíssem do presídio.

Seguem documentos da Associação dos Familiares das Vítimas de 8 de Janeiro, com data de 18 de dezembro, solicitando a soltura do pastor Jorge seja pelo fato da Procuradoria Geral da República ter determinado que volte para casa ou pelas razões de saúde.

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