O AMOR SE FORTALECE EM MEIO À CAÓTICA BRASÍLIA DE 8 DE JANEIRO

Por Ana Maria Cemin – Jornalista

04/10/2023 – 54 99133 7567

O casal Mariléia e Adelir Zoz, ambos de 55 anos, nasceram em Joinville, SC, mas atualmente residem no litoral do estado numa pequena cidade chamada Balneário Barra do Sul. Mariléia me conta que o marido Adelir estava com muita vontade de ir a Brasília no início de 2023 para a grande manifestação na Praça dos Três Poderes, pois os dois tinham frequentado o movimento em frente ao QG de Joinville. Como ele é o único provedor, foram poucas vezes, pelo peso do custo do combustível no orçamento familiar. Os dois desejam uma pátria livre e ordeira. Para entender o título você terá que ler até o final e tudo fará sentido.

“Um belo dia, Adelir recebeu um convite para ir a Brasília com alguns amigos e eu disse que se eu não fosse junto ele não iria. Na época, a minha filha mais velha morava com a gente e a minha atitude surpreendeu a todos e até a mim. O meu marido tinha o hábito de pescar sozinho com os amigos, fazer os passeios dele, e sempre foi muito tranquilo para mim. Desta vez bati o pé e disse que ele não iria sozinho. Ele até brincou comigo e disse que teria que falar aos amigos que “não iria porque a mulher não deixa”. E a minha resposta foi que lutávamos pela mesma causa, então se ele fosse ao QG de Brasília eu também iria.

Na 5ª feira, 5 de janeiro, nos ligaram oferecendo duas vagas no ônibus que iria de Joinville para a capital federal. Tomamos uma decisão súbita, incomum para nós, porque antes de fazer uma viagem longa nós costumávamos fazer uma reserva de recursos. Nunca tínhamos feito nada de supetão como dessa vez. Ainda na quinta-feira à noite, nós passamos os números dos nossos documentos para irmos à Brasília. Na sexta-feira, o nosso genro nos levou e, no caminho, pegamos um casal de amigos no município de Ervino e fomos embarcar em Joinville. O ônibus atrasou e saímos por volta das 17 horas.

Coloquei na mochila duas mudas de roupa, um pouquinho de dinheiro que peguei com o meu filho para nós comermos alguma coisa. Tudo muito tranquilamente, porque nunca poderíamos imaginar o que iríamos enfrentar. Carregamos junto um colchão e uma barraca, porque tínhamos a informação que acamparíamos na Praça dos Três Poderes na 2ª feira, dia 9 de janeiro, onde iríamos cercar os prédios da República e fazer orações e falar do nosso desacordo com o resultado das eleições. Chegando lá, a história mudou e o acampamento tinha que ser ali no QG, onde desembarcamos no sábado à noite. Armamos a barraca e já fomos dormir. Eu cheguei com uma enxaqueca terrível, vomitando por estar muito ansiosa.

Na manhã de domingo, 8 de janeiro, começou aquela movimentação de pessoas chamando para descer até a praça. Tinha quem contestasse, porque ainda tinha muito ônibus para chegar durante o domingo. Alguns queriam que descêssemos somente na segunda-feira para conseguirmos fazer uma manifestação de boas proporções.  

O meu marido, junto com o nosso colega, disse para nós duas: “Vocês duas ficam aqui no QG que nós dois vamos ver como é essa praça, se dá para montar barraca”.  No começo fiquei meio reticente, não quis, mas eles nos convenceram e ficamos ali. “Vou levar o meu celular”, falou o marido. O outro senhor deixou o seu com a esposa. Os dois se foram e Adelir desligou o celular para poupar bateria.

Por 70 dias contínuos, a população brasileira se manifestou de forma ordeira democrática, com a presença de pessoas idosas e crianças. Jamais o casal poderia supor o que aconteceria na capital do País.

VENHAM PARA A PRAÇA!

 A descida dos nossos maridos, a pé, deve ter ocorrido por volta das 10 horas da manhã. Quando chegaram, recebi um áudio e uma foto do Adelir dizendo: “Olha, amor, se tu quiseres vir para cá está tudo certo. Nós fomos revistados e nos disseram que podemos ficar aqui. Tragam água, pois estamos com sede”. Nós duas ficamos contentes e, depois de almoçarmos, arrumamos uma carona para descer. Só que o rapaz nos deixou a 3 quilômetros da praça. Conseguimos reduzir de 8 para 3 quilômetros a caminhada e estávamos felizes.  

Nos despedimos e seguimos andando com as nossas mochilas com água. Nessa descida começamos a estranhar o barulho de bombas e tentamos entender o que era aquilo. Falei: Será que é foguete? E a amiga me disse: Não, Mariléia! Isso é barulho de bomba. Era esquisito, mas seguimos andando e conforme nos aproximávamos da praça, víamos rostos de pessoas apavoradas, o que nos causou uma sensação muito ruim. Meu marido estava lá e eu tinha que conferir o que estava acontecendo.

O meu celular descarregou muito rápido naquele dia e não consegui fazer fotos. Aliás, eu nem lembro direito se eu fiz algum vídeo ou foto porque a minha mente apagou muita coisa do dia 8 de janeiro. Com o pouco de bateria que eu tinha no celular, fiz uma ligação para o meu marido para informar que tínhamos chegado. Ele quis saber imediatamente onde nos encontrar e informamos que estávamos na praça, em frente à rampa. Aguardamos por ele e quando chegou estava horrorizado com o que viu. Disse que estava tudo quebrado quando eles chegaram. Nos disse que não faziam ideia de como aconteceu aquilo porque o barulho de quebradeira vinha de dentro dos prédios e os manifestantes estavam do lado de fora.

Na sequência, passamos por cima da rampa, fomos até o outro lado por fora da estrutura das duas meias luas e chegamos a um local onde tem uma guarita.  Tivemos que sair correndo de lá, porque o povo dizia para abaixamos para não sermos atingidos por bombas. “Se você estiver ajoelhado, abaixado, deitado, eles não vêm para cima”, diziam. Só que eram muitas bombas jogadas sobre nós e fomos sendo afugentados. Observamos muita gente saindo de dentro dos prédios, correndo, alguns machucados. A dor na garganta por causa do gás sufocava, nem conseguíamos enxergar direito.  A turbulência era tanta que me perdi da minha amiga, mas estava com o marido.

Quando subíamos a rampa, enxergamos um rapaz escalando uma grade com o objetivo de colocar fogo na bandeira do Brasil. Nós puxamos aquele rapaz, praticamente derrubamos no chão, para que não queimasse a bandeira. Isso é crime! Por todo lado que olhávamos assistíamos o ambiente de pavor, com aquela correria para lá e para cá. Os patriotas fugiam daquela cena de guerra.

Estava escurecendo quando saímos da praça. Nós só encontramos o casal de amigos na saída, no final daquilo tudo. Então tentamos pegar Uber por duas vezes, porque estávamos muito cansados de tanto andar. Só que nas duas vezes em que os veículos de aluguel se aproximavam, os motoristas ligavam informando que não tinham acesso ao local onde estávamos, devido ao bloqueio policial. A única opção era subir a pé os 8 quilômetros até chegar no QG. Ao chegar fomos nos deitar, após comer alguma coisa.

O controle sobre o que os manifestantes carregavam era grande na Praça dos Três Poderes, isso de alguma forma passava a ideia de que era seguro estar no local.

ESPANTO COLETIVO

Todas as pessoas do QG estavam boquiabertas e sem entender nada do que tinha acontecido. Fomos a Brasília com o propósito de uma manifestação ordeira e caímos dentro de uma guerra, onde enxergamos muita gente machucada, crianças caídas, carro de polícia jogado na água, cavalo no chão. Uma coisa horrível!

Naquela noite não consegui dormir, então me levantei e sai da barraca por volta das 24 horas. Fui carregar o meu celular e observava os burburinhos das pessoas conversando do lado de fora de suas barracas. Alguns demonstravam indignação em suas falas e lembravam que o combinado era descer somente na segunda-feira para a Praça dos Três Poderes. A minha mente estava alterada, como se eu estivesse parada na frente de uma tela onde passava um filme. Cada pessoa que eu escutava falar parecia que não estava perto de mim, eu as sentia longe. Fiquei nesse estado por uma hora enquanto dava uma carga no celular e voltei para a barraca.

Um pouco antes das 6 horas da manhã do dia 9 de janeiro, nós acordamos e, ao saímos da barraca, observamos que quase não tinha barraca por perto da nossa. Muita gente tinha saído dali durante a madrugada e ficamos sem entender o que tinha acontecido enquanto dormíamos. Começamos a ouvir pessoas falando que era hora de sair do QG antes que a polícia chegasse. Logo pensei: sou uma mulher que passei os 36 anos de casada sem trabalhar fora, só no ano de 2022 fiz alguns trabalhos de diarista. Como mulher do lar, eu cuido do meu marido e dos meus filhos, mantenho a casa sempre em ordem. Não devo nada a ninguém!

Aquilo tudo em Brasília era muito novo para mim. Eu não entendi o porquê daquilo tudo. Até mesmo o casal amigo nosso concluiu que nós não tínhamos motivo para pegar as nossas mochilas e fugir como se tivéssemos alguma culpa. Acreditávamos que deveríamos esperar e obter uma explicação sobre daquilo tudo. Era isso que esperávamos até ouvir um senhor no alto-falante informando que a polícia nos dava uma hora para sair do QG.

PRESSA PARA ENTRAR NO ÔNIBUS

Desmontamos a nossa barraca, juntamos as nossas poucas coisas na mochila e rumamos obedientes até os ônibus que nos ofereceram para sair de lá. Até passamos por um motorista que nos disse “Vão com Deus!”. Ali na área de embarque, junto ao meio fio, esperamos o máximo de tempo possível para juntar as pessoas da nossa caravana de Joinville para entrarmos todos juntos no ônibus. Na nossa inocência, logo estaríamos voltando juntos para casa.

O meu marido levou um canivete, uma peça inseparável que ele utilizava para tudo, mas foi obrigado a jogar pela janela por orientação de quem organizava a nossa saída do QG. “Joguem fora tudo que seja cortante!” e lá se foi o canivete de estimação dele. Até alicate de cutícula uma mulher jogou pela janela do ônibus. Algo incompreensível.

Ficamos um tempo na espera e logo começou o desfile das dezenas de ônibus por Brasília, lotados com os patriotas. Foi aí que começou a nossa tortura. Olhávamos para fora das janelas e víamos o povo rindo da gente, alguns fazendo sinais obscenos, outros fazendo o “L”. Eu nunca ouvi tanto barulho de sirene de polícia na minha vida, nem vi tanto carro com luz piscando. Foram horas naquela tortura, com mulheres desesperadas por banheiro e pessoas passando mal.

De repente chegamos no prédio de uma das nossas polícias, não sei se civil ou militar, e nós queríamos ir ao banheiro. Nos disseram que não podiam liberar a saída dos ônibus, mas depois de muita insistência deixaram algumas descerem. Uma mulher do nosso ônibus fez xixi na calça, porque ela não conseguiu sair. Quando saímos desse local, caia muita chuva e nós olhávamos para aqueles policiais do lado de fora do ônibus encharcados e dizíamos entre nós: bem-feito! Eles estavam nos torturando, então mereciam algum desconforto também.

Paramos novamente em outro prédio, da Polícia Federal, e chegando lá pedimos para ir ao banheiro novamente. Nos deixaram sair, mas não podia usar banheiro e fizemos as nossas necessidades atrás de escombros, ao final de prédios destruídos. Ao voltarmos para o ônibus assistimos outros patriotas gritando em socorro porque tinha um senhor passando mal. “Gente, ajuda!”, mas ninguém fazia nada. Uma tristeza!

Levou mais um tempo e os motoristas ligaram os ônibus novamente e saímos em comboio. Não para a rodoviária, como tinham prometido, mas para o Ginásio da Polícia Federal. Ao chegarmos lá, sentíamos fome, sede e queríamos ir ao banheiro. Só que não pudemos fazer nada disso antes de passar por uma revista policial, com soldados armados e cães. Nós imaginávamos que responderíamos algumas perguntas e logo seríamos liberados, mas não foi isso que aconteceu e somente às 17 horas recebemos uma comida fria.

Os manifestantes não tinham armas ou artefatos para promoção de um golpe de estado.

ADVOGADOS SURGEM EM GRANDE QUANTIDADE

Não demorou muito, começaram a aparecer muitos advogados para conversar conosco e eu disse para o meu marido que nós não precisávamos de atendimento de um profissional do Direito. Quando foi perto das 22 horas ouvimos alguém berrar: “Tem alguma criança? Se tiver tragam aqui!” Era o começo da triagem, acredito. Naquele momento estávamos cercados de pessoas que passavam mal. Por volta da 1 hora da madrugada, meu marido e eu fomos para a fila da triagem, na expectativa de depois ir embora. Eu estava começando a ficar preocupada com os remédios do meu marido, que é depressivo, e eu só tinha separado medicação para mais um dia. Portanto, me sentia nervosa e chorava muito desesperada.

Somente ao meio-dia de 10 de janeiro pegamos o advogado Geovane Veras Pessoa que nos atende até hoje. O delegado nos encaminhou para fazer o exame de corpo delito e eu fui para o presídio Colmeia e o meu marido foi para o presídio Papuda. Fiquei exatos 34 dias sem saber absolutamente nada do que acontecia fora da cela, sem nenhuma informação sobre meu marido e meus filhos. Foram 34 dias em que quase enlouqueci. Comi comida podre porque não tinha outra saída. Até mesmo as frutas, como a goiaba vinha podre e, melão, azedo. Ouvi infinitas batidas na porta de ferro que são ensurdecedoras. Sai de lá 50 dias depois, com tornozeleira e com uma roupa emprestada e chinelos de dedo. Minha filha foi me buscar em Brasília e, pela primeira vez, viajei de avião, naquela situação.  

E o interessante é que eu sempre disse para os meus filhos para que nunca fizessem nada de errado que os levasse para trás das grades, porque que se isso acontecesse eu jamais iria vê-los no presídio. E lá estava eu sendo esperada pela minha filha na porta de um presídio na capital de nosso Brasil. Lá dentro nunca fui algemada, porque nunca precisei ir à enfermaria. Confesso que nunca passei tanta fome em minha vida e lamentava não ter qualquer dinheiro para comprar uma pizza ou paçoca na cantina do presídio.

15 DIAS DE APAGÃO

A minha mente apagou e fiquei 15 dias sem conseguir lembrar o rosto dos meus filhos e do meu marido. Tenho três filhos e seis netos. Fui humilhada e comi aquela comida estragada. Fiquei muito amedrontada e até hoje voltam à minha mente aquelas batidas nas portas. Eu escrevia cartas em papel higiênico, queria respostas, mas nunca tive qualquer retorno dos meus requerimentos feitos lá dentro. Eu precisava falar com os meus filhos, explicar que tínhamos contas urgentes, mas não conseguia me comunicar com ninguém do lado de fora.

Até hoje guardo um terço para rezar para a Nossa Senhora feito com um fio de uma colcha desmanchada por uma colega de cela. Meu marido saiu de lá e me entregou uma rosa feita com marmita. Ele emagreceu 12 kg nos 53 dias em que ficou preso no Presídio Papuda. Ficou três dias a mais do que eu.

De volta ao balneário, fui trabalhar de diarista por pouco tempo. Não fui mais porque as pessoas ficaram realmente preocupadas comigo pelo fato de verem a tornozeleira de bandido. As que me conheciam sabiam do meu caráter, mas as outras pessoas que iam até a casa das minhas clientes me olhavam de forma que me constrangia. Além da cara feia, também diziam que eu era maluca, que eu não tinha nada que defender um sem-vergonha, se referindo ao ex-presidente Bolsonaro. Só que eu nunca fui lá por ele. Ele só abriu os nossos olhos sobre o quanto estávamos sendo enganados, o que estava virando o nosso Brasil. Em seu governo percebemos a melhora do País, das condições financeiras do nosso povo. Não queremos o comunismo. Essas pessoas a quem me refiro não são só petistas, são ignorantes. Numa conversa procuram nos humilhar, não sabem argumentar num diálogo. É triste!

COLOCANDO AS CONTAS EM DIA

Toda essa confusão nos levou à dívida que estamos quitando de forma organizada. Levei o meu marido ao médico, por ele estar com depressão e precisa de medicação constante, e o próprio doutor identificou que eu também precisava. Eu nem tinha percebido!  Ele insistiu comigo e eu caí aos prantos no consultório e contei que acordo de noite com aquelas portas do presídio batendo na minha cabeça. O médico definiu como depressão pós-traumática decorrente de tudo o que passei, por ser inocente e ter sofrido tudo aquilo em Brasília, além de usar a tornozeleira eletrônica e estar respondendo a um processo injusto. Eu dormia eu acordava três vezes por noite.

O que fica de toda essa experiência é uma tristeza pela impunidade, por não termos voz nem vez. Sinto uma mágoa grande por ter que provar uma coisa que eu não fiz. Como se não bastasse isso, eu quero provar e não me deixam falar. Não me escutam.  As pessoas ouvem o que elas querem, não o que eu falo. Aqui fora ninguém quer escutar. As pessoas sumiram! Se diziam da Direita, mas ninguém pergunta se você está bem, se está faltando alguma coisa. Nós temos uns aos outros, os patriotas. Nem familiares ligam. Meu marido e eu não podemos reclamar porque temos os filhos e netos que sempre estão conosco nos finais de semana, quando não podemos colocar os nossos pés fora da porta, por estarmos em prisão domiciliar. E os outros?

Eu não me arrependo. Se tivesse que voltar novamente a lutar pelos meus direitos, de forma brava e pacífica, eu lutaria. Não mudou nada dentro de nós, mesmo com todo o sofrimento que vivemos.”

MEU MARIDO VOLTOU DIFERENTE!

Ao final da entrevista, a Mariléia me diz que enviará para o meu endereço de WhatsApp a foto da rosa que o Adelir fez para ela dentro da cela no Papuda. Minha atenção de pronto muda de foco e eu ouço as suas palavras vindas de uma dimensão bem diferente de tudo que até então relatava. Agora ela me falava de amor…

“Até uma música ele fez para mim. Ele saiu bem diferente de lá. Me falou que ele nem sabia que me amava tanto assim. Ele quis sair de lá, que Deus o sustentou, porque ele não podia ir embora e me deixar. Me falou que sou a mulher da sua vida. Antes ele não sabia disso, não demonstrava. Ele achava que conseguia viver melhor longe de mim. Hoje ele reconhece que o amor que temos faz com que tenhamos uma dependência um do outro. Quando os filhos foram buscá-lo em Curitiba, vindo de Brasília, ele quis imediatamente saber onde eu estava. Ele não lembrou que eu não podia ir até ele por causa da tornozeleira eletrônica. Quando ele chegou em casa, me abraçou e disse: Mulher como eu te amo! Que saudade que eu estava de ti! Eu rezava para Deus para não fraquejar, para aguentar firme, porque eu nunca iria te deixar sozinha!”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *