“MEU PAI NÃO FALECEU EM FUNÇÃO DA PRISÃO NO PAPUDA”

Ana Maria Cemin – Jornalista

05-03-2024  (54) 99133 7567

O preso político saiu com boa saúde do presídio Papuda, depois de 7 meses, e continuou seu negócio com transporte. No final de ano, véspera de Natal, sofreu o acidente que complicou a sua saúde.
“Se fosse, nós seríamos os primeiros a correr atrás disso. Nós somos muito unidos e sempre estivemos a lado do meu pai, dando todo o suporte quando estava preso em Brasília e, também, depois que voltou para casa. Portanto, está errado fazer essa correlação da morte em função da prisão, como estou lendo em alguns veículos de comunicação”, diz Hamanda.

“Em momento algum o mesmo teve seu tratamento estadiado ou mesmo interrompido por questões processuais ou administrativa”, consta na nota assinada por Hamanda, Jorge Augusto Jacinto (pai), Francisca da Silva Lima (companheira) e Izadora Aguiar Jacinto (filha).

“O emocional do meu pai estava tranquilo, porque estávamos sempre com ele dando suporte. Depois que ele se acidentou, procuramos estar mais perto ainda e eu mesma falava com ele todos os dias”, fala a filha, ainda em luto com sua perda.

2 comentários sobre ““MEU PAI NÃO FALECEU EM FUNÇÃO DA PRISÃO NO PAPUDA”

  1. Selena Oliveira Silva

    Só quem viveu um cárcere injusto sabe o que isto significa no emocional das pessoas.
    Muitos relatos de desatenção, esquecimento, dormir demais ou de menos, comer demais ou de menos. Depressão, ansiedade, síndrome do pânico etc. Ocorre que homens em geral são mais calados, expressam menos suas angústias, dores e temores.

    O fato, é que mais um patriota partiu sem que a verdadeira justiça tenha sido feita.

    Lamento muito, que Deus fortaleça cada um de seus familiares e amigos.

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