“A ala para a qual fui levada era a Bravo, onde ficamos em 124 patriotas com um corredor que tinha 12 quartos de um lado e 12 quartos de outro, além de uma sala. Creio que aquele local era destinado a gestantes e nos colocaram temporariamente ali. Eu preferi ficar na sala e dividi o colchão com a Iraçui dos Santos, 41 anos, uma patriota de Passo Fundo.
O meu advogado da época, Dr. Marcelo Borges, acreditava que eu sairia tão logo fosse feita a audiência de custódia. Me dizia que por ter filhos menores eu seria colocada em liberdade para responder em casa. Só que isso não aconteceu!
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