Ana Maria Cemin – Jornalista
Entrevista com preso político Marcos Soares realizada em junho de 2023, revisada em 30/03/2024, após 4 meses de retorno dele ao cárcere.
“A minha inocência está atestada nos autos. É só ler! ”, diz o empresário Marcos Soares Moreira, 40 anos, morador de Serra, município do Espírito Santo. Ele se interessa por todos os assuntos que cercam o Brasil e vem acompanhando de perto os fenômenos que ocorrem desde 2002, em especial o desgaste das relações familiares e da moral, e o incremento da violência em todo o cenário nacional. Na sua opinião, o fato de Lula ter ganho as eleições naquele ano deu início ao processo de decadência dos nossos hábitos e costumes. Marcos ficou preso quatro meses em Brasília, emagreceu quase 10 quilos, teve prejuízos em vendas superiores a R$ 100 mil e enfrenta dificuldades para regularizar as contas da sua empresa (especializada em cortinas e persianas sob medida). Me conta que não se calará, pois não cometeu qualquer crime. No meio da conversa, fala a frase que mais me marcou na entrevista: “Se tem alguém que financiou o 8 de janeiro, foi o Exército”. Ele explicou a sua tese e faz sentido! Seguem as linhas escritas a partir de nossa conversa.
“Antes de ser preso e levado para o Presídio Papuda eu não conhecia ninguém do movimento e, hoje, posso afirmar que todas essas pessoas que foram presas comigo são do bem, honestas e trabalhadoras. Sofrem perseguição política por conhecerem a verdade, por não estarem alienadas.
Assim como eu, foram para Brasília porque o movimento continuava forte por lá no início de 2023, apesar da mídia tentar esconder isso da população. Como eu me informava por meio da Jovem Pan, Revista Oeste e Gazeta do Povo consegui me manter por dentro dos acontecimentos. Nesses veículos, assisto entrevistas com parlamentares e ouço jornalistas que mostram a verdade, que não se acovardam.
No começo de 2023, as pessoas estavam revoltadas, assim como eu, por ver uma pessoa colocada para governar a nossa Nação por meio de uma fraude. Descobri que tinha um ônibus saindo para Brasília numa postagem de uma amiga, no WhatsApp, e me inscrevi. Deu tudo certo e às 15 horas do dia 7 janeiro saímos do Espírito Santo rumo à capital federal. Eu nunca tinha visto nenhuma daquelas pessoas que estavam viajando comigo e não sabia quem financiara o ônibus, porém passou pela minha cabeça que o Setor do Agronegócio tinha bancado a nossa ida. Recentemente, passei a desconfiar que o ônibus foi pago pelo PT.
A nossa viagem foi um tanto caótica porque transitamos por uma estrada muito esburacada, além de pegarmos muita chuva na viagem, razão pela qual o motorista conduziu o veículo numa velocidade mais lenta e, então, gastamos entre 25 e 26 horas para chegar no Distrito Federal. Quando estávamos no Estado de Goiás, várias mensagens começaram a chegar com informações sobre a invasão dos prédios da República – STF, Congresso e Planalto. Todos nós, ainda em viagem, ficamos eufóricos com aquilo e não entendíamos o ocorrido, porque o plano era de ficarmos em frente ao quartel de Brasília.
Chegamos por volta das 18h30 e 19h do dia 8 de janeiro e fomos direto para o QG. Não paramos em qualquer outro ponto durante todo o trajeto a não ser em Goiás, quando almoçamos. A prova está no meu aparelho celular que uso atualmente, porque o outro foi entregue à Polícia Federal e até o momento não o recebi de volta. Porém, todo o percurso que fiz com aquele celular nos dias 7 e 8 de janeiro está registrado nesse que uso. Os dois estão ligados na mesma conta do Google e quem descobriu foi a minha família, no período em que eu estava preso. No Google é possível ver o mapa de todo o meu trajeto, desde quando eu saí do Espírito Santo até eu chegar no QG de Brasília. E mais: do QG até ser preso.
Esse mapeamento de minuto a minuto por onde eu passei está no meu processo e isso não foi considerado pela justiça do Brasil, que já poderia ter me devolvido a liberdade.
Só que isso não acontece! Uso tornozeleira eletrônica, sofro uma série de restrições e fiquei preso durante 120 dias sem cometer nenhum tipo de crime. Ou será que ter conhecimento político hoje caracteriza crime? Esse foi o motivo da minha prisão? Essa é uma pergunta que eu tenho vontade de fazer ao ministro Alexandre de Moraes.
O “crime” que eu cometi foi estar dentro do QG instalado numa área militar, local onde eu tinha a proteção dos militares. Tanto é verdade que os próprios militares, devido à lama do acampamento naqueles períodos de muita chuva, colocaram máquinas para limpar e instalaram pallets para as pessoas montarem as barracas em cima. Uma gentileza para que não ficassem no meio do barro. Os militares também forneciam energia elétrica. Então, se alguém financiou o movimento verde e amarelo, esses financiadores talvez sejam os militares.
Posso garantir que eu estava lá de forma legal e pacífica, e não participei de nenhuma manifestação nem dentro e nem fora do QG de Brasília. A única coisa que eu fiz foi uma live à noite, no meu Facebook, mostrando que a Polícia Federal estava tentando entrar no acampamento e o Exército estava evitando a entrada. Depois fui dormir, pois estava cansado da viagem de mais de 24 horas. Acordei e fui preso junto com outras tantas centenas de pessoas que também tinham chegado naquela noite. Por algum motivo, os militares e a polícia permitiram a entrada de ônibus depois dos atos de vandalismo. Essas pessoas ficaram presas em Brasília, em presídios, como eu.
EU FUI UM DOS ÚLTIMOS A SER LIBERADO
De volta para casa, depois de quatro meses preso em Brasília, recebi o apoio unânime dos clientes e dos parceiros arquitetos. Eles sabem da minha preocupação com a política, pois me manifesto publicamente desde 2013. Sempre me posicionei nas mídias sociais e mostro as verdades do que acontece no mundo político e jurídico. Sou uma pessoa que luta pelo que é correto.
Fui uma das últimas pessoas presas no QG a serem liberadas. Inicialmente, eu estava numa lista de 88 nomes que sairiam, mas o ministro Alexandre de Morares indeferiu a soltura por causa de um vídeo publicado no G1. Era uma gravação dentro do ônibus, ainda do dia 7 de janeiro, na saída do Espírito Santo. No final, eu falei “Selva” e isso foi o suficiente para que eu permanecesse mais 40 dias no cárcere.
A primeira experiência que eu tive de grupo, nas manifestações, foi dentro da Papuda. Deus me deu a melhor experiência de vida lá dentro. Estou com saudade de lá, eu juro para você. Sabe por que eu falo isso? Eu estou com saudades porque eu vivi dentro de um ambiente onde as pessoas são todas do bem, honestas, querem o melhor para o próximo.
Aquelas pessoas estão pagando um preço sem ter cometido nenhum tipo de ilegalidade. Quando passei mal dentro do presídio, quem tinha dois ou três comprimidos de uso pessoal me entregou sem pensar em si mesmo. Compartilhar remédio lá dentro é algo grandioso, pois é raro ter medicação.
Numa ocasião recebi uma notícia ruim, vinda daqui de fora, que me preocupou muito. Fiquei totalmente desestruturado e eu tive dezenas de pessoas me abraçando, me dando apoio. Eu nunca fui discriminado por ser quem eu sou.
Lá dentro era possível sentir o Espírito Santo de Deus. O que nós fizemos de melhor juntos foi orar, cultuar, cantar, abraçar e gostar um do outro. Então é por isso que eu tenho saudades. Com todo o sofrimento que tive na prisão, quando eu saí metade de mim ficou para trás, porque lá continuam presas mais de uma centena de pessoas que eu conheci e que eu sinto a dor que eles sentem. Estão passando mal pela questão alimentar, porque todo o resto é suportável. O que é desumano, o que é uma tortura, é aquela alimentação.
PRESENÇA NO QG: NUNCA
PEDI GOLPE DE ESTADO
Na última eleição, a condução do processo eleitoral foi injusta e para um lado só, para a direita, tudo para evitar que Bolsonaro continuasse na Presidência da República. Inquéritos sem fim foram criados com a finalidade de perseguir o presidente. O cerco foi fechando cada vez mais e, diante de tanta suspeita de fraude nas eleições, fui me interessando cada vez mais pelo assunto, para não ser enganado. Quando chegou o resultado do segundo turno, e Bolsonaro não foi eleito, foi algo muito ruim.
A gente tinha certeza da eleição dele, porque nas redes sociais ele tinha três vezes mais seguidores que o adversário. Nos movimentos de rua, Lula tinha que pagar as pessoas para comparecerem, enquanto, mesmo com a mídia deturpando, sabíamos que Bolsonaro levava centenas de milhares de pessoas ao seu encontro.
Eu mesmo tive o prazer de ir para a rua aqui no Espírito Santo quando ele veio. Assisti com os meus próprios olhos. O movimento partiu do aeroporto e eu tenho um vídeo no meu canal no YouTube da motociata que passava na ponte que liga Vitória a Vila Velha. Eu presenciei a força desse homem.
E sobre o posicionamento das Forças Armadas em relação à questão da fiscalização do processo eleitoral, era sabido que havia uma suspeita. Sim! Havia uma brecha para coisas erradas acontecerem, uma fraude.
Nosso papel, nos QGs, foi pedir o código-fonte, pois vivemos em um país democrático, no qual a eleição precisa ser democrática. É um direito constitucional e a apuração deveria ter sido limpa. O fato de o Poder Judiciário, por meio do ministro Barroso, ter interferido para a não implantação do voto impresso associado à urna eletrônica aumentou a suspeita de que algo errado tinha acontecido. Tudo isso é de conhecimento público.
Eu comecei a me preocupar, vivia naquela angústia de que Lula não tinha ganhado e eu descobri que tinha um movimento na BR 101, no posto BKR, aqui na Serra, e eu fui até esse pessoal para me manifestar, pois eu não concordava com o que estava acontecendo. Isso era dia 1º de novembro. Inclusive, eu falei ao vivo na TV afiliada do SBT no horário nobre, no Programa Tribuna Notícias, quando convoquei o povo para ir para a frente do 38º Batalhão de Infantaria, localizado no Bairro Prainha, em Vila Velha.
Era o começo da nossa manifestação pós-eleição de Lula. No dia seguinte, dia 2 de novembro, tudo começou. Foram mais de 60 dias de acampamento. Eu ia todo dia, não acampava e não interagia com ninguém do movimento. Eu pedia transparência, nunca pedi golpe de estado, até porque isso traz sanções gravíssimas. Me manifestava com segurança, por ter garantido esse direito no Artigo 5º da Constituição Federal.
APRENDIZAGEM SOBRE A POLÍTICA
Nos dez primeiros anos de PT no governo assistimos o desandar o Brasil e, então, em 2013 ao ver aquelas manifestações violentas dos black blocs que atacavam inclusive a polícia, a minha chave virou. Lembro que, na travessia da ponte de Vitória para Vila Velha, esses manifestantes agressivos quebraram as cabines da praça de pedágio.
A conduta deles era preocupante, porque confrontavam a polícia e tudo isso despertou o meu interesse no assunto. Foi então que descobri que existia um outro tipo de grupo que se manifestava, com o qual eu me identifiquei 100%. Percebi que eram pessoas contrárias aos caminhos errados que o Brasil trilhava. E vestiam duas cores da nossa Pátria: verde e amarelo. Pediam o impeachment de Dilma e eu comecei a sair para a rua também, voluntariamente, de forma orgânica e sempre pacífica e ordeira.
Por consequência, fui me aprofundando e conhecendo as pautas do conservadorismo, da direita. Tudo isso sem ter amizade com qualquer pessoa, só investia tempo em busca de informações nos meios de comunicação, com pessoas influentes como, por exemplo, Augusto Nunes, além de diversos outros.
Eu tinha preconceito em relação ao deputado federal Marco Feliciano (PL), porque eu acreditei nas narrativas que pregaram contra ele, mas mudei a minha opinião. O mesmo aconteceu com o senador Magno Malta (PL), pessoa sobre a qual eu tinha uma péssima impressão, mas depois fui conhecendo a verdade.
A grande mídia, liderada pela Rede Globo, trazia ao público a inversão daquilo que eles pregavam. Percebi estar sendo enganado, junto com toda a população, e ao mesmo tempo fui garimpando cada vez mais as informações.
Comecei a compreender que o conhecimento me libertava e cada vez mais eu fui me interessando, de forma voluntária, sem incentivo de ninguém. Creio que as minhas raízes conservadoras, de honestidade, me levaram a tudo isso, a me envolver com os movimentos de rua, de onde nunca mais sai.
É certo defender o nosso País, a terra onde eu vivo, eu não quero ver ela se tornando um solo não fértil. Eu quero esse País próspero para as futuras gerações, que nós sejamos destaque no mundo. Eu tenho uma sobrinha e me preocupo com ela desde quando estava no ventre da mãe. E tudo depende de nossas ações de hoje para que a nossa vida seja contemplada com a liberdade. Minha pauta é o nosso País e o futuro da humanidade.
O CASTELO DE AREIA DA ESQUERDA EM QUEDA
Eu decidi continuar vivendo a minha vida, trabalhar e orientar as pessoas sobre a verdade daquilo que eu tenho certeza. Não estou preocupado com a questão judicial, porque acredito que todos nós seremos condenados. Eu fui o sétimo a ser tornado réu.
O meu advogado teve que me defender com um vídeo de cinco minutos. Me tornei réu mesmo tendo todas as provas no meu processo de que eu não estava em Brasília na manifestação de 8 de janeiro.
Isso prova que não está tendo individualização, que as peças de defesa não estão sendo analisadas. Por esta razão, eu acredito que todo mundo vai ser condenado. O intuito é calar a direita.
As manifestações estavam gigantes pelo Brasil afora, nos últimos anos. E isso independe de Bolsonaro, porque em 2013 foi gigante e ninguém falava em Bolsonaro. Eu nem o conhecia. Se alguém me chamar de bolsonarista cometerá um erro. Eu votei em Bolsonaro porque ele defende os interesses da Nação.
Quando você começa a se aproximar do conhecimento, você consegue entender todo o contexto. Eu estou há anos me orientando e eu acredito que a esquerda não percebeu que quanto mais avança nesse projeto de opressão, mais pessoas passam a perceber qual a verdadeira intenção, e começam a ver que tem algo errado e muito grave acontecendo em nosso País.
Com o avanço da liberdade de expressão via mídias sociais, a esquerda perdeu o monopólio da informação. Hoje todo mundo pode buscar informação do jeito que quiser. Isso traz um desespero para a esquerda, mesmo com toda a estrutura da Justiça aparelhada. Estão perdendo força e a nossa prisão foi para calar a direita, frear as manifestações.
Então, eles deveriam repensar a situação toda e usar outra estratégia, porque a forma como agem é um tiro no pé. Quanto mais narrativas eles criam ou mais ações absurdas eles colocam em prática, pior é a situação da esquerda. Um exemplo disso foram as prisões e a consequente criação de uma Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI), com investigações para cima deles, com imagens que surtiram efeito em todo o Brasil. Muitas pessoas serão ouvidas e a verdade virá à tona.
Acredito também que eles vão condenar todos nós a algum tipo de pena, por mais que a gente não tenha cometido qualquer crime. É uma prisão política e isso é extremamente grave e sério, que nunca poderia ter acontecido dentro de um Estado Democrático de Direito.
Numa democracia, é vedada a perseguição política, a prisão. Qualquer pessoa que entrar na vida pública para brigar pelos direitos de liberdade dos brasileiros, contra esse sistema que está aí, terá forte possibilidade de ganhar apoio da população. Na época de campanha eleitoral vamos ver quais são os interesses dos políticos: promoção pessoal por dinheiro ou defender os interesses de uma sociedade livre?
Para nós, presos políticos, é fácil ver que a sociedade pagou um preço. Se o sistema insistir em tornar Bolsonaro inelegível, por exemplo, será um ponto negativo para a esquerda. Mostrará para a população que há uma perseguição, mesmo que a grande mídia mantenha um bloqueio de informação, hoje ela vaza para todo mundo pela internet.
Acabou o império da esquerda em nosso País. É uma questão de tempo para o castelo de areia mostrar a sua ruína. Eles sabem disso e querem aprovar a lei da censura, mas isso eu não estou temendo. Nem voltar para a prisão eu temo. Sou homem, apesar de gay sexualmente. Sou macho quando tem que ser, no sentido de partir para cima e de não ser covarde.
Eu tenho medo de cometer ilegalidades, tenho medo de ser injusto, eu tenho medo de trazer sofrimento para pessoas. Isso sim me preocupa. Eu tenho medo de, quando morrer, o meu espírito não ser salvo. Sendo assim, não tenho medo de uma canetada. Nem por isso ficarei atacando o ministro Alexandre de Moraes e a Suprema Corte. Mas também eu não vou me calar diante das verdades que acontecem no nosso País.
BOLSONARO PERSEGUIDO
O presidente Bolsonaro começou a sofrer perseguições até dentro das Forças Armadas, por generais como Freire Gomes e Stumpf. Um parlamentar em visita no presídio confirmou, numa conversa, que o Senador Mourão (Republicanos) traiu a Nação Brasileira.
Lá dentro a gente sabia que o Lula assumindo o mandato tinha planos de reinstalar o seu governo corrupto. Além disso, o alinhamento com as ditaduras da Nicarágua e Venezuela nos causava agonia.
Eu conheço toda a história da implantação do comunismo tanto de Cuba, como na China, então eu sei o que está em curso em nosso País. Não é isso que nós queremos. Queremos liberdade para empreender. Queremos votar com transparência e ter prosperidade. Queremos o direito à propriedade privada e de professar a nossa fé.
Sabemos que o que está em curso é completamente contra isso que nós buscamos. Quando eu falo nós é porque eu acredito que a maioria das pessoas que estiveram acampadas ou foram aos QGs estavam com a mesma pauta. E veja: mesmo sem nunca ter me relacionado com outras pessoas parta tratar de temas políticos, essa sempre foi minha pauta pessoal. Depois do Presídio Papuda, tudo mudou: somos muitos e nos conhecemos”.
Importante depoimento. Confessa que o agro e exército financiou o 8 de janeiro
Prezados amigos,
Lamento profundamente, como cidadão brasileiro, as prisões ocorridas em 08 Jan de 2023.
Qualquer pessoa, de sã consciência, que acompanhou o movimento democrático em 08/01, sabe que aquelas pessoas eram gente do bem. FAMÍLIAS! Não foi capturado, nenhum cidadão com metralhadoras, granadas , explosivos outros, rojões, ou ainda material que pudesse conduzir a um raciocínio de levante ou GOLPE MILITAR! Houve, SIM, marginais que se infiltraram na massa para cometer os crimes que podemos observar nas imagens que foram fartamente mostradas ao MUNDO! Não houve uma morte, sequer, por violência física! Espero que as nossas autoridades, humildemente e dentro da LEI, devolvam a esses irmãos o seu bem, um dos mais precioso s, que é a sua LIBERDADE! Que Deus, na sua infinita bondade, recupere na mente de nossas AUTORIDADES, o princípio da nobreza. DEUS ESTÁ CONOSCO! SIGAMOS COM FÉ! DIAS MELHORES VIRÃO! Um grande abraço a todos os irmãos brasileiros, em nome da PAZ!