Um erro no sistema de monitoramento da tornozeleira eletrônica do preso político Valdir Francisco de Souza, 57 anos, é o provável motivo da sua prisão na última 6ª feira, dia 28 de junho. A conclusão é da advogada Sílvia Girardelli, que atua no Estado do Mato Grosso e defende o patriota preso no QG de Brasília em 9 de janeiro de 2023. Ele se encontra encarcerado na sua cidade, na Cadeia Pública de Juara, MT.
A Dra. Sílvia foi informada da prisão de Souza pela Polícia Federal, a mando do ministro Alexandre de Moraes, somente após o fato consumado.
“A tornozeleira do Seu Valdir estava desativada e ele não sabia, pois ele a carregava regularmente quando sinalizava estar sem bateria. Portanto, não havia como ele ter ciência do problema, até porque não houve qualquer notificação da central de monitoramento. Ele cumpria todas as exigências feitas pelo Supremo Tribunal Federal para manter-se em liberdade até o seu julgamento, inclusive assinando no Fórum a cada 2ª feira, desde que saiu do Presídio Papuda, para onde foi levado por estar acampado em Brasília. Mesmo assim, foi preso na última 6ª feira, usando a sua tornozeleira”, relata a advogada.
Na visão de Moraes, o meu cliente estava descumprindo as medidas cautelares e, então, revogou a sua liberdade provisória, decretou a prisão e bloqueou as suas contas”, informa.
A audiência de justificação ocorreu no dia 2 de julho e o Ministério Público sinalizou positivo para concordar com a revogação da prisão de Souza, sendo que isso ainda depende da decisão do ministro Alexandre de Moraes.
O preso político Valdir passou por cirurgia de urgência em outubro do ano passado.
“Em 2 de outubro de 2023, o Seu Valdir passou por uma cirurgia de emergência de uma hernia rompida, que o colocava em risco de vida. Ao entrar no centro cirúrgico, o médico cortou a tornozeleira para fazer o procedimento. Três dias depois, foi reativada a tornozeleira, inclusive ele foi até o local do monitoramento para prestar esclarecimentos assim que se recuperou da cirurgia. Ele é um homem muito simples, trabalha numa auto elétrica e em momento algum saiu do perímetro estabelecido ou praticou qualquer descumprimento”, conta a Dra. Sílvia.
Desde que foi solto do Presídio Papuda, ele tem seguido todas as exigências do STF para ficar em liberdade provisória, até que seja julgado.
Todos os documentos que envolveram o desligamento e religamento da sua tornozeleira, em função de sua cirurgia em outubro de 2023, estão no processo.
Como tudo do estado brasileiro – NADA FUNCIONA!!!!
Só ônus ao povo brasileiro.
Até quando?????
Todos sabemos que o sistema é injusto. Tem que assinar o ANPP para deixar de correr riscos de mais injustiças.
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