Ana Maria Cemin – Jornalista
22/02/2024 – (54) 99133 7567
“Quando soube que fui condenada pelo STF a 17 anos de prisão foi um choque. Não acreditei, pois não cometi crime. A minha advogada chorou e eu disse: DEUS – o ETERNO, como eu O chamo, está no controle e ainda creio no milagre mostrando a verdade. Uma direita ordeira, que permaneceu vários dias nas portas do QG, não teria uma conduta de agressividade, golpe ou terrorismo como dizem. Estou vivendo um dia de cada vez e me esforçando muito para levantar a minha empresa de engenharia e trabalhar dignamente, como sempre fiz, e lutando para ficar em dia com a minha saúde. Meu filho está em choque emocional desde que soube da sentença, pois ele conhece o caráter e a conduta da mãe.” – Regina Modesto, condenada em fevereiro de 2024
Na primeira semana de março, Regina Aparecida Modesto, 55 anos, de São Paulo, SP, fará uma colonoscopia para coletar material para uma biópsia. Exames feitos dentro do sistema prisional de Brasília, nos sete meses em que ficou presa no Presídio Colmeia, dão conta de que sua diverticulite evoluiu para câncer, porém ela prefere um novo diagnóstico.
Regina é formada em Engenharia Civil e Mecânica, perita judicial e extrajudicial, credenciada no Instituto Brasileiro de Avaliação e Perícias (IBAPE), mestre em Túneis e em Engenharia Técnica e Ambiental, além de Teóloga. É mãe de Gian Lucca, 26 anos, estudante de Medicina que teve que interromper os estudos após ela ser presa. Ele é formado em Gestão Hospitalar e atua no Hospital de Indianópolis.
Do lado de fora das grades desde agosto do ano passado, após ser presa por ter ido orar com um grupo de pastores em Brasília em 8 de janeiro, essa pastora tem uma empresa de engenharia que estava por assinar dois contratos de R$ 4 milhões com uma multinacional, para janeiro de 2023. Faltava apenas a assinatura do contrato. Perdeu por estar presa.
Desde o final do ano, Regina mora num condomínio de casas entre Jundiai e Cajamar, SP, após perder a sua casa na Serra da Cantareira, por problemas financeiros oriundos da sua prisão. A casa onde reside com o filho surgiu pelo acolhimento feito pelo juiz Ronaldo Tovani, num momento em que não via luz no final do túnel.
A história de Regina em Brasília que a tornou “uma criminosa perigosa” que merece a condenação de 17 anos, eu conto agora.
PRESENÇA NOS QGs
Regina participou das manifestações no QG do Ibirapuera na capital de São Paulo e no início do ano decidiu ir a Brasília a convite de um grupo de pastores. Tinham combinado orar na Esplanada.
Como teria compromissos na semana seguinte, foi de carro na 6ª feira à noite, dia 6 de janeiro de 2023, e chegou apenas na tarde de sábado em Brasília, porque foi parando. Ela tem uma série de comorbidades que exigiram essas interrupções: problemas nos joelhos; hipertensa; teve câncer há 10 anos e não tem mais a vesícula, útero e parte do estômago; diverticulite; e hipotireoidismo.
DORMIU NO CARRO
Regina chegou no QG de Brasília, estacionou o carro, fez um reconhecimento e dormiu dentro dele. Acordou pela manhã, se alimentou e foi orar na Esplanada depois das 14 horas, descendo até o local com um Uber.
Chegou sozinha por volta das 14h40 e parou perto da Igreja onde comprou uma água de côco numa barraquinha. Em seguida, ela passou pela barreira da polícia, foi revistada e teve que descartar o seu desodorante ali mesmo. A policial lhe deixou passar e desejou “um bom evento”.
Foi caminhando até a Praça dos Três Poderes e percebeu o ambiente muito tranquilo, com muitas pessoas cantando e orando, algumas sentadas em cadeirinhas de praia no gramado.
Tudo estava maravilhoso e resolveu subir a rampa do Congresso para tirar uma foto lá de cima, com a sua Bandeira do Brasil. Quando foi colocar os seus joelhos no chão para orar, viu várias viaturas da polícia chegando pela lateral da pista.
BOMBAS PARA TODOS OS LADOS
Em instantes, Regina conheceu um novo cenário repleto de policiais agressivos que jogavam bombas de efeito moral. Da lateral do prédio subia uma fumaça insuportável e ela percebeu que era impossível descer a rampa e fugir de tudo aquilo. Estava apavorada!
Naquele local, observou a existência de uma porta e um homem saiu por ela chamando a todos que estavam li para que entrassem, para não se machucarem. Ela aceitou o convite e passou pela porta por volta das 15 horas, desceu pelas escadas e caiu num hall onde muitos vidros estavam quebrados.
“Eu entrei em desespero e falei: Meu Deus, quem que quebrou isso? Como perita na área de patrimônio senti necessidade de buscar mais informações com policiais que estavam no local.
Vi um segurança de braços cruzados no meio do salão e fui até ele para saber mais sobre o ocorrido e pedir para que fossem recolhidos os cacos de vidro do chão, por ter muitos idosos e crianças lá dentro naquele momento.
Como resposta ele me disse que eu fosse pegar vassoura e rodo numa salinha ali próxima e que eu mesma fizesse. Fui e puxei os cacos de vidro”, relata Regina.
Ela ficou mais um tempo no hall e observou a existência de duas escadas no local: aquela que usou para chegar ao hall e outra que ela não sabia onde dava.
A fumaça das bombas estava invadindo o local e viu próximo a si um senhor e uma senhora passando muito mal. Ele estava quase desmaiado, então Regina fez o que pode por eles, conduzindo-os para uma área mais ventilada.
“Eu senti desespero! Comecei a orar pedindo a Deus que me guardasse e voltei pelo mesmo caminho e encontrei a porta trancada. Foi então que escolhi a segunda opção de escada que tinha no hall e acabei dando no Plenário do Senado. Tudo estava intacto lá dentro. Me senti segura, pois via policiais lá dentro. Fui ao banheiro, orei e me senti melhor”, relata.
Ela conta que o policial legislativo Wallace França de Melo foi conversar com ela e disse para ficar tranquila, porque todas as pessoas que estavam lá dentro sairiam em segurança do prédio. Ela não estava entendendo o que estava acontecendo lá fora, com helicópteros jogando bombas. Então ele disse que lá fora estava a Polícia Federal, Polícia Distrital e Força Nacional.
Regina decidiu fazer uma foto na mesa do Senado para guardar de recordação e, nisso, começou a ver pessoas machucadas chegando de fora. Uma mulher, que ela recorda ser do Paraná, chegou cheia de hematomas e sangrando, trazida por um bombeiro civil. A Bandeira do Brasil da moça estava toda furada. As duas foram presas juntas e saíram meses depois no mesmo dia do Presídio Colmeia.
GRUPO PINTADO DE PRETO
“Dentro do plenário do Senado, observei a chegada de um grupo de pessoas de mais ou menos 15 homens encorpados, com rosto pintado e vestidos de preto. Estavam com facas, canivetes e outros tantos apetrechos colocados na cintura. Eles começaram a gritar e fizeram uma selfie depois de passar por um corredor e pular no mezanino. Antes de saírem do plenário, baterem a foto com a Bandeira do Brasil, fizeram positivo para os policiais e foram embora. Tudo muito estranho. Os policiais seguiam ali dentro olhando os seus celulares e de braços cruzados. E nós seguíamos aguardando o momento de ir embora”, relembra.
SAÍDA NO FINAL DA TARDE
No final da tarde, os policiais conduziram as 38 pessoas que estavam no Plenário do Senado para o estacionamento, entre elas Regina. Foram obrigadas a sentar no chão, colocar a bolsa/mochila na frente, deixar os seus celulares e passar pela revista.
Nesse momento, esses manifestantes observaram uma mudança no comportamento da polícia, antes simpática e amistosa, ao ponto de baterem fotos com os patriotas.
Numa situação agora completamente hostil, essas pessoas ficaram sem água, sem banheiro, sem comida e sem remédios. Os policiais estavam na frente deles, fortemente armados, os tratando como bandidos.
“Eu tomo medicação para hipotireoidismo duas vezes ao dia, mas não estava com ela. A minha pressão começou a subir e eu reclamei com um policial e ele foi totalmente agressivo.
Sentados naquele chão frio, por volta das 21 horas, um senhor começou a ter ataques epiléticos e uma patriota que faz Medicina tentou socorrê-lo e foi agredida com palavras pelos policiais.
Sem ter o que fazer, deitei-me no chão gelado do estacionamento e uma patriota molhou a minha testa com água. Eu estava muito mal e eu só queria que a pressão baixasse”, lembra.
MADRUGADA AINDA NO ESTACIONAMENTO DO SENADO
A engenheira e os demais começaram a ser chamados para uma conversa numa salinha. Os policiais queriam um relato. A policial perguntou os dados de Regina e ela resumiu a história de sua ida a Brasília por ter sido coagida a falar alguma coisa, porém ela observou que a própria policial acrescentou outras informações aleatórias que ela não tinha dito.
Depois de uma hora desse fato, desceram uma rampa. Regina ainda viu uns quatro homens dentro de um xilindró e acabou novamente sentada no chão num local ao lado da TV Senado, onde ficou até o amanhecer junto com o seu grupo de presos políticos.
PICANHA NA ÚNICA REFEIÇÃO
O policial legislativo Wallace, o mesmo que tinha acalmado Regina no plenário, garantindo segurança, agora voltava até ela apresentando uma Nota de Culpa. “Se não assinar, vai apodrecer aqui”, disse ele, incisivo. Assinou e não demorou para apareceram advogados cobrando R$ 1,2 mil cada um com a promessa de que em 24 horas seriam soltos.
Por volta das 13h30 do dia 9 de janeiro chegou comida para os presos: arroz, feijão e picanha, o que fez Regina lembrar da promessa de Lula na campanha, do direito à picanha. Aquela marmita só poderia ser uma ironia com aquelas pessoas. Ela não comeu por ter restrições na dieta com grãos e carne.
IML E COLMEIA
Do Senado, as mulheres presas seguiram para o IML onde foram tratadas com grosseria. “Você tem que agachar e descer a calcinha”, diziam as policiais.
E a forma de agachar é aquela em que a genitália fica à mostra para ver se tem algo escondido. Regina lembra que depois teve que ficar nua na frente de um médico e, na sequência, veio o último destino: Presídio Colmeia.
A chegada no presídio foi por volta das 19h30, quando Regina entregou as suas joias, roupas e não pode entrar com calcinha e sutiã por serem de cor escura. Tudo que tinham foi guardado e ela se vestiu com um short e uma camiseta, ambos muito usados e transparentes.
“Cheirava mal, mas era o que tinha para vestir, além de um par de chinelos. Recebi um colhão de 5 cm de espessura novo e um cobertor usado. De posse desses pertences, fui conduzida junto com as demais presas políticas para a Ala Alfa, um local imundo, mofado, com um banheiro sujo. As camas não tinham estrados e dormimos no chão. Antes recebemos a refeição: um pãozinho e um suquinho”, relata.
ALA DELTA
Na manhã seguinte, as mulheres presas no Senado foram conduzidas para a Ala Delta onde encontraram as mulheres que foram presas dentro do Palácio do Planalto. No novo espaço estavam cerca de 137, segundo a lembrança de Regina, para um espaço com menos de 70 camas. Dessa forma, os finos colchões eram espalhados por toda parte no chão, até porque os beliches existentes não tinham estrados.
Sem papel higiênico ou qualquer outro item para o asseio, essas mulheres enfrentaram o desafio de conviver num espaço pequeno e usar um único tanque como fonte de água para beber, para jogar no vaso sanitário como forma de dar descarga, lavar as mãos e tudo mais que fosse necessário.
“Eu passei uma semana com a mesma roupa e sem tomar banho. Fui para o banho somente porque tinha a minha audiência de custódia. Não tinha roupa para colocar, não tinha toalha, não tinha nada.
Os nossos advogados até então não tinham acesso a nós; e não tinham como enviar para a gente os produtos básicos para promoção da nossa higiene diária.
Na cela, uma das meninas estava menstruada, então consegui absorventes para tapar as minhas partes íntimas no dia da minha audiência. Como a roupa era transparente, usei absorvente para tapar os seios e as genitálias. Não queria me sentir humilhada na frente do juiz e do promotor”, conta Regina.
AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA
Na audiência de custódia, o juiz deu a Liberdade Provisória para Regina, porém a decisão do ministro Alexandre de Moraes prevaleceu: Prisão Preventiva.
“Foi ele quem impediu que eu saísse ainda em janeiro do presídio e eu perdi negócios importantes que tinha que assinar pela minha empresa. Tinha contratado cerca de 150 funcionários para os dois contratos. Perdi os negócios e tive que acertar com os meus funcionários. Como a maioria é patriota, entenderam a minha situação”, relata.
“Banho de sol não existia para nós nos primeiros tempos de prisão. Porém, um dia antes da Polícia Federal aparece no presídio, tivemos esse privilégio. A visita da PF foi antes das primeiras mulheres saírem em Liberdade Provisória, usando as tornozeleiras eletrônicas.
Falei que não estava certo fazer a coleta de nosso material genético sem que os nossos advogados fossem informados e eu me negava a fazer. Uma policial falou que éramos obrigadas a fazer e apenas uma não fez por conseguir uma liminar. Pegaram o nosso material genético.”
SEM COMER. MENOS 26 QUILOS
“A comida era péssima, vinha com terra e gelada. Por 22 dias ela veio azeda. Os legumes eram aquelas cascas que a gente joga para os porcos. Via meu pai dar os restos para os animais, por isso eu associei. E eu tinha uma dieta balanceada a fazer por todos os problemas de saúde que eu tive ao longo da vida. Mesmo com todas as resistências possíveis, tive que dar o braço a torcer e comecei a comer para não morrer lá dentro. Fiquei sete meses e emagreci 26 quilos comendo um pouco daquilo. Imagina se não comesse? Na “quentinha” vinha parafuso, cabelo, prego e tudo que é imundície. A água que bebíamos tinha gosto de ferrugem e sal.”
Não demorou e Regina começou a passar mal, com fortes dores de cabeça e constipação intestinal. As dores abdominais eram insuportáveis e em fevereiro ao ir ao banheiro percebia sangue. Sem assistência médica, sem remédio da pressão, sem a dieta para diverticulite.
Numa das visitas da direção, solicitou relógio na ala para que as mulheres que tinham medicação pudessem saber o horário certo, bebedouro e madeira para o estrado. Certo dia, apareceu o Ministério Público e Regina tomou a frente para mostrar tudo que estava errado lá dentro. Ela reclamou que dormiam no chão sem estrado, o que era uma condição muito insalubre, além de ficarem praticamente uma em cima da outra por falta de espaço.
Naquele mesmo dia, ela foi levada para o ambulatório do presídio passando muito mal e recebeu uma carga pesada de antibióticos.
“Arranjei inimizade com a direção do Colmeia, pois falei tudo que precisava falar ao Ministério Público. Relatei que não tínhamos água, que não tínhamos atendimento médico adequado, que não tinha como dormir adequadamente. De certa forma enfrentei a diretora que estava presente, mas era preciso fazer algo para melhorar as nossas condições”. Isso era meado de fevereiro.
DEZ DIAS INTERNADA
Por 10 dias, Regina ficou internada num quarto próprio para presidiários no Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF), de 17 a 27 de fevereiro. Lá pelo 5º dia, voltou a comer. Durante aquele tempo passou na cama de fraldão, algemada na maca e com policiamento 24 horas. Ela evacuava sangue. No final desse tempo, Regina precisou ceder o quarto para um preso terminal de câncer que viria do Presídio Papuda e aquele era o único leito disponível.
“O médico me deu alta e receitou 90 dias de antibiótico, além de uma dieta nunca cumprida pelo sistema prisional. Eu perdi as contas de quantas vezes eu fui ao ambulatório do Colmeia, mas creio que foram mais de 30. Faltei até mesmo uma das audiências por estar passando mal lá dentro. Nessa audiência fui representada pelo meu advogado. Continuei sangrando de março a agosto, sem conseguir resolver o problema lá dentro”, conta.
2 DE JUNHO
O dia 2 de junho marcou muito a vida de Regina dentro do presídio, por ser o dia do aniversário de seu filho, que ela não pode ver, porque as visitas ocorriam a cada 15 dias, e por outros acontecimentos.
“Na conferência das presas desse dia, soubemos que haveria algo diferente durante o banho do sol. Pediram que recolhêssemos todos os nossos pertences e deixássemos a cela limpa, levando tudo que tínhamos ao meio-dia para o pátio. Naquele dia, eles fizeram um treinamento da Escola dos Policiais e esses novatos fizeram a nossa revista. Cada uma tinha que carregar as suas coisas e passar por uma vistoria apresentando os seus poucos pertences.
Me tiraram coisas que meu filho tinha trazido, como alguma roupa extra e kit de higiene. Eu tinha dois de cada – xampu, condicionador e sabonete, mas fiquei com um de cada. Tinha três sutiãs e calcinhas, conjunto de moletom e um agasalho. Eu tinha perdido 26 kg e estava pele e osso, sentia frio. Levaram o conjunto de moletom e deixaram somente uma calcinha e um sutiã. O que era pouco ficou menos ainda naquele dia de BACULEJO”, conta.
Depois Regina soube que as presas comuns conhecem bem o baculejo. É uma grande revista que se faz periodicamente, mas que não estava acontecendo há muito tempo.
“Da revista passamos por um corredor que estava coberto e, ao entrarmos, tivemos que ficar todas nuas para fazermos a revista íntima. Uma das presas políticas começou a gritar e ficou encolhida num canto em estado de choque e ninguém conseguia tocar nela. Gritar muito era o que eu queria fazer naquele momento, queria sumir daquela situação humilhante.
Nessa hora, muitas entraram em estado de choque, pois era como se estivéssemos num campo de concentração. Lembro que ao subir para a cela, deitei-me no colchão e chorei muito. Não consegui me manter forte. Era difícil aceitar ser fraca sendo uma pastora. Todos os dias eu fazia culto e eu me cobrava ser forte para enfrentar tudo aquilo e ajudar as outras presas políticas.
Posso garantir que ficamos traumatizadas. Todas aquelas revistas íntimas que a gente tinha que fazer cada vez que ia até o advogado, na frente de vários policiais, tudo nos remetia ao sofrimento e à humilhação”, conclui.
TRAUMAS
“Eu tenho vários traumas do Colmeia: portas batendo, cadeado abrindo e fechando e gritos. Eu tenho tratado o meu emocional, mas é complicado. Quando ouço o bater de uma porta já acelera o meu coração. Era comum ouvir barulhos de cadeado na madrugada, portões abrindo e fechando, e eu acordava muito assustada. Isso ainda fica repetindo na minha memória”.
TENHA FÉ LOGO TODA ESSAS PRISÃO DOS INOCENTES VÃO CAIR POR TERRA! EM NOME DE JESUS! SENHOR JESUS IMAGINO O QUE A REGINA EOS OUTROS ESTÃO PASSANDO! ESSES CARAS QUE SE IMAGINAM SER DEUSES VÃO PAGAR POR TUDO QUE FIZERAM E ESTÃO FAZENDO! DEUS NÃO DORME. A VERDADE JÁ ESTÁ PREVALECENDO SOBRE A NAÇÃO BRASILEIRA.TENHAMOS FÉ.
Que Deus te cure e que esses traumas sejam cada dia mais longe em suas memórias, que sua vida e sua fé seja renovada a cada dia e que esses patriotas como você que estão pagando esse escárnio sejam recompensados um dia com as graças de Deus e dos homens de boa fé . 🌷🌷🌷🙌🏼🙌🏼🙌🏼😘
Meu Deus como seres que se dizem humanos faz isso com seus semelhantes , como esse dito juiz pode fazer isso , como no Brasil de milhões não tem ninguém com poder de tirar esses tiranos do poder , cadê os homens desse país ? Fico indignada e só não fui parar nessa Colmeia porque estava impossibilitada de andar e não pude ir a Brasília . Deus pai misericordioso vai nos livrar desses corruptos marginais , filhos do demônio .
Querida irmã e pastora oro por você todos os dias. Meu coração sangra ao saber de toda a sua situação e também dos outros irmãos. A igreja a qual pastoreio está também em oração por você. Nossa redenção está próxima. Eu creio com toda minha fé na justiça de Deus. Ele está atento a tudo que está acontecendo