Ana Maria Cemin – Jornalista 31/07/2024
É grave a situação do patriota Lucimário Benedito de Camargo Gouveia dentro do presídio de Rio Verde, GO, onde se encontra desde que foi preso preventivamente em 03/02/2023.
Além de ter desenvolvido um aumento significativo de colesterol, ele apresenta um quadro grave de cataratas, com perda da visão do olho esquerdo (não enxerga) e prejuízo ao olho direito (enxerga apenas borrões).
Nesta terça-feira, 30 de julho, a Dra. Taniéli Telles de Camargo Padoan entrou com pedido de revogação da prisão junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e requereu a Prisão Domiciliar Humanitária, para que ele possa ser atendido por médicos especialistas, uma vez que há indicação de intervenção cirúrgica por médicos que o examinaram.
Entre os exames urgentes que Golveia deve fazer para resolver seu problema nos olhos estão ultrassonografia de globo ocular/órbita do olho direito e do olho esquerdo, retinografia colorida binocular, mapeamento de retina de ambos os olhos e tomografia de coerência óptica.
A advogada destaca que os exames não foram realizados até agora pela morosidade do atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), utilizado dentro do sistema carcerário brasileiro.
A PRISÃO DE LUCIMÁRIO
“No momento de sua prisão, o meu cliente encontrava-se em sua residência, quando foram realizadas diligências pela Polícia Federal na sua casa e local de trabalho. Nada foi apreendido ou encontrado em sua posse de origem duvidosa/criminosa, nem quaisquer provas referentes às invasões e depredações ocorridas nos prédios públicos na data de 08/01/2023”, relata a Dra. Taniéli.
O preso político é morador de Rio Verde, GO, e é casado há 20 anos com Maria Aparecida, com quem tem dois filhos, com idade de 10 e 12 anos. Ele é o único provedor do lar, responsável pela subsistência da família.
“A Polícia Federal requereu a prisão do meu cliente por estar presente em Brasília em 8 de janeiro, onde gravou um vídeo no interior do Palácio do Planalto, o qual mostrava e fazia menção à invasão, porém não existe qualquer registro de que tenha corroborado para qualquer ato de vandalismo ou destruição”, conclui a advogada.