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JOANITA TENTA NOVAMENTE O AUTOEXTERMÍNIO

Até ir a Brasília naquele início de 2023, a vida de Joanita de Almeida, que está em véspera de tornar-se uma idosa, se dividia entre o seu trabalho de psicoterapeuta, filha, netos e atividades de entrega de marmitas à carentes. Hoje, completamente destruída física e psicologicamente, cumpre uma pena de 16 anos e meio em regime fechado num hospital psiquiátrico. A sua execução penal iniciou em 22 de outubro de 2024.

LINHA DO TEMPO DA DEGENERAÇÃO DE UMA SENHORA NO CATIVEIRO DO 8 DE JANEIRO

  • Janeiro de 2023
    Joanita, conhecida por sua atuação social em Minas Gerais, viaja a Brasília. Mais curiosa do movimento verde-amarelo do que uma manifestante ativa, acaba presa durante os atos e posteriormente condenada.
  • Condenação
    Sentenciada a 16 anos e meio de prisão em regime fechado.
  • 22 de outubro de 2024
    Início do cumprimento da pena. Seu estado de saúde começa a se deteriorar rapidamente.
  • 13 de novembro de 2024
    Internada no Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz, em Minas Gerais, por decisão judicial, devido ao agravamento de seu quadro clínico.
  • 20 de maio de 2025
    O ministro Alexandre de Moraes determina a continuidade do tratamento hospitalar fora do presídio.
  • 14 de junho de 2025
    Moraes reforça a decisão e solicita exame médico-legal para avaliar condições clínicas, incluindo epilepsia.
  • 1º de julho de 2025
    Deferido pedido de dilação de prazo para perícia médica detalhada.
  • 17 de julho de 2025
    Decisão de Moraes mantém Joanita internada em regime hospitalar, com base em laudo que confirma Transtorno Afetivo (CID-10 F33.1) e Epilepsia Generalizada Tônico-Clônica (CID-10 G40.3).
  • 21 de outubro de 2025
    Consulta emergencial com psiquiatra particular registra tentativa de suicídio com lençol e necessidade de alteração medicamentosa.
  • 22 de novembro de 2025
    Joanita sofre agressão física de outra interna, resultando em hematomas e boletim de ocorrência.
  • 30 de novembro de 2025
    Durante visita familiar, apresenta alucinações, sonolência intensa e tremores incapacitantes, precisando ser alimentada por terceiros.
  • 1º de dezembro de 2025
    Assistente social informa solicitação de consulta com neurologista para aprofundar avaliação clínica.
  • 4 de dezembro de 2025
    Defesa protocola pedido de prisão domiciliar humanitária, alegando insuficiência do tratamento hospitalar e risco concreto à vida da custodiada.
  • 12 de dezembro de 2025
    O Procurador-Geral da República, Paulo Gonet Branco, manifesta-se pela submissão de Joanita a uma nova junta médica oficial, para avaliação completa de seu estado físico e mental. O caso é colocado novamente nas mãos do ministro Alexandre de Moraes.

PENA SENDO CUMPRIDA NO HOSPITAL PSIQUIÁTRICO

Leia também a entrevista feita com Joanita antes de ser presa.

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