
Ana Maria Cemin – 15/07/2025
No atual cenário, em que a esquerda domina a política e articula amplas frentes jurídicas, o ex-presidente Jair Bolsonaro encara a sua fase mais delicada desde que deixou o Planalto. A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu no final da noite de ontem, 14.07.2025, sua condenação ao Supremo Tribunal Federal (STF), atribuindo a ele crimes que somam até 43 anos de prisão.
O cerco judicial em andamento envolveu Bolsonaro com as acusações de envolvimento direto na tentativa de um suposto golpe de Estado após as eleições de 2022. As principais acusações incluem organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano ao patrimônio público e deterioração de bens tombados.
O ambiente todo está criado para levar em frente o projeto de prisão de Bolsonaro, com mais de 150 pessoas de direita presas em regime fechado – algumas há mais de 2 anos e meio, centenas de exilados e outros tantos indiciados, acusados ou em fase de julgamento. A narrativa do golpe convenceu parte da população que “esquece” que é preciso ter armas e organização para de fato promover um golpe, coisa que até hoje não se confirmou.
No pedido de condenação de Bolsonaro, a PGR sustenta que, com apoio de militares e aliados civis, o ex-presidente teria orquestrado ações para impedir a posse de Lula, incluindo reuniões no Palácio da Alvorada, mobilizações golpistas e apoio às invasões de 8 de janeiro de 2023.
Com a esquerda consolidando a sua influência em diversas instituições, apoiadores de Bolsonaro afirmam que há uma perseguição política em curso, e integrantes da direita apontam que medidas judiciais foram aceleradas para neutralizar a sua presença nas eleições futuras.
A situação gera reações intensas nas redes e meios internacionais. Aliados conservadores estrangeiros denunciaram o processo como uma tentativa de silenciar lideranças populares de direita na América Latina.
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