A SAGA PELA LIBERDADE E UMA CULPA QUE NÃO SE TEM

Ana Maria Cemin – 31/10/2024

Marcos com o irmão deficiente que ele sempre cuidou.

O Marcos já não aguentava mais ver o sofrimento dos familiares em busca do seu sustento, pois, muito embora estivesse em casa, a prisão domiciliar manteve as mesmas características da prisão em regime fechado. Não podia trabalhar, tanto que em mais de uma oportunidade foi realizado o pedido para trabalhar e foi negado. Não podia ir à casa dos familiares, não podia, enfim, fazer nada, a não ser, tomar remédios controlados e dormir na esperança de que em algum momento o milagre da anistia ocorresse ou a justiça fosse feita e reconhecesse de que ele não praticou nenhum crime. Como nem um ou outro resultado saiu, ele decidiu propor o ANPP e este foi aceito. Agora iremos esperar o inicio do cumprimento das condições – esperamos que seja logo, pois, ele deseja refazer sua vida sem qualquer dívida com a justiça ou com quem quer que seja, como sempre fez“, diz a advogada Maria Margarida de Moura Silva.

Marcos com a mãe, que sofreu muito a ausência do filho.

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